Histórico de Faro


Breve Histórico da Cidade de Faro

O Município de Faro teve sua origem na aldeia dos índios Jamundás que, à época era acompanhada pelos missionários da Congregação Capuchos da Piedade e ficava situada logo abaixo da confluência do rio Paratucu com o Nhamundá. Em virtude desse local não possuir condições favoráveis ao desenvolvimento do povoado e, ainda, pela dificuldade de adaptação dos padres Capuchinhos ao local, a missão foi transferida para a margem do lago, colocando-a sob a proteção de “São João Batista”, Padroeiro do Município. sendo-lhe dado o nome de aldeia dos Jamundás, chamada também de Nhamundá.
Marca, portanto, o dia 27 de dezembro de 1769 a data da instalação do município de Faro.
Em 1771 o senado da câmara foi constituído pelo juiz ordinário Sebastião Francisco Pereira, e, vereadores, Lourenço Nunes Pereira, Amaro Pereira da Silva e Simeão Lopes.Como a vila passou Faro para a Independência.
A primeira câmara municipal eleita e empossada segundo a lei de 1828 que organizou os municípios do império, juramentou-se a 30 de maio de 1829, para o período de 1829 a 1832, com os seguintes cidadãos: Francisco da Costa Tavares, Presidente; e, Vereadores Libório Antonio de Menezes, Felipe Tiago Tavares, Miguel Antonio da Silva, Vitorino Pereira Marques e João Antonio de Souza.
Faro sofreu enormemente com as ocorrências da cabanagem, havendo sido vítima dos bandidos que infestaram o interior da província.Em sessão extraordinária de 27 de março de 1836, a sua câmara reconheceu a autoridade de Eduardo Francisco Nogueira Angelin.
Faro foi elevado a comarca pela Lei nº 29, de 30 de julho de 1892, sendo esta instalada em 24 de dezembro seguinte, ficando, pela Portaria de 06 de fevereiro do ano seguinte dividida em duas circunscrições, elevadas a três pelo Decreto nº 161, de 20 de dezembro de 1895.
Em reunião solene do Conselho municipal, realizada a 16 de agosto de 1899, o intendente Antonio Leandro da Costa, e os vogais, Silvestre Fernandes dos Reis, Militão José Paulain, Francisco Antonio Batista, Eduardo Antonio da Costa e Benedito |Henrique Pereira protestaram contra a invasão do município de Faro pelas autoridades amazonenses, sem aviso algum do governo do Pará, introduzindo a desordem e a anarquia em território pacificamente jurisdicionado pelo Pará e por paraenses, ocupado antes de 1750.
A ocupação das terras pelos amazonenses perdura até hoje sob a denominação de Contestado. De acordo com os quadro de divisão territorial datados de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, e o anexo ao Decreto-lei estadual nº 2.972, de 31 de março de 1938, o município de Faro compõe-se de dois distritos: Faro e Terra Santa.
Observa-se o mesmo nas divisões vigentes nos qüinqüênios 1939 – 1943 e 1944 – 1948, fixadas, a primeira pelo Decreto estadual nº 3.131, de 31 de outubro de 1938, e a segunda pelo Decreto-lei estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1.943.
Esta legislatura foi constituída em 1955, tendo sido eleito Prefeito Municipal o senhor Wladimir Costa Rossi e constituída a Câmara Municipal de 07 vereadores. Em 1991, pela Lei nº 5.699, de 13/12/91, o Município de Faro teve parte de seu patrimônio territorial desmembrado para criação do município de Terra Santa. Atualmente, é formado apenas pelo distrito-sede de Faro, nome de origem portuguesa dado pelos capuchos da Piedade à aldeia dos índios Jamundás.
Faro, paraíso ecológico no oeste paraense. No mês de setembro, é o melhor período para fazer visitas as prais porque a vazante do Rio Nhamundá permite a este povo privilegiado ver as primeiras pontas de praia.
O Município de Faro desponta hoje, como um dos principais pontos de turismo ecológico no Oeste do Pará, seja pela sua tranqüilidade (condição buscada pela maioria dos turistas), ou ainda pelos pontos de pesca ao tucunaré, e, também pela cerâmica indígena da região, embora um pouco rara nos dias atuais, mas, com certeza bastante presente nas casa de particulares de alguns moradores.
A cidade foi agraciada pelos deuses, com belas praias em toda sua orla, as famosas muiraquitãs aqui são encontradas nas ruas da cidade logo após uma chuva torrencial, e, por isso, não estranhe ao ver o povo agachado procurando por um belo amuleto esverdeado, seja em forma de contas, peixes ou rãs.
Embora não tenha ainda uma infra-estrutura no ramo de hotelaria, já existem algumas pensões que poderá atende-lo com uma comida caseira da melhor qualidade, e mais ainda, uma hospitalidade comparada a de seus velhos amigos. Se você é do tipo aventureiro, poderá agendar uma pesca ao tucunaré no alto Nhamundá, nesse caso aconselho que sua tralha seja de boa qualidade, pois, aqui eles chagam a pesar 10, 12kg, ou ainda uma visita ao lago do Espelho da Lua, local onde as famosas guerreiras amazonas banhavam-se.
O município conta hoje com uma população de aproximadamente oito mil habitantes divididos entre campo e cidade, são constituidos por um povo determinado e aguerrido que zela pelo seu patrimônio territorial e por suas belezas naturais. E essas mesmas características são utilizadas nas escolas da cidade tanto da esfera municipal quanto da estadual.
As ações desenvolvidas pelas instituições de ensino são enriquecidas tanto pelos espaços utilizados quanto pelo comprometimento de todas as camadas sociais no seu sucesso. Sinônimo disso são os Jogos Escolares desenvolvidos pelas escolas através da disciplina Educação Física.
O município é constituído de um povo determinado e aguerrido que zela pelo seu patrimônio territorial e por suas belezas naturais. E essas mesmas características são utilizadas nas escolas da cidade tanto da esfera municipal quanto da estadual.
As ações desenvolvidas pelas instituições de ensino são enriquecidas tanto pelos espaços utilizados quanto pelo comprometimento de todas as camadas sociais no seu sucesso. Sinônimo disso são os Jogos Escolares desenvolvidos pelas escolas através da disciplina Educação Física.