Curso Apropriação Tecnológica

Realizou-se no Município de Faro localizado no Oeste do Pará, na Escola Estadual Professora Flora Teixeira o Curso de Apropriação Tecnológica. A escola funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno, atendendo 575 alunos do ensino fundamental e médio

O curso tem como objetivo preparar a equipe de 20 professores e gestores para o uso pedagógico do laptop educacional, com práticas que privilegiam a aprendizagem baseada na construção cooperativa do conhecimento, em consonância com as especificidades das propostas curriculares da escola, buscando a criação de uma rede cooperativa.

A formação orquestrada pela Professora Iara (Coordenadora do NTE Santarém) com a colaboração da Professora Bertolina, do Professor Flavio e do René (técnico da Fadesp) auxiliar de suporte se deu no período de 23 a 26/11/2010.

A internet apresentou problemas, a energia falhou com freqüência, quando isso acontecia as atividades eram substituídas por outras que não dependiam da internet. Apesar das distâncias, da dificuldade de acesso, dos problemas da internet e da rede elétrica que comprometeu em parte a formação presencial atingiu-se a meta.

Na volta todos bem e com a satisfação da ação cumprida, apesar da viagem ser um desafio. Do porto de Santarém até a cidade de Faro neste período de seca levam-se 27 horas de ida e aproximadamenta 16 horas de volta porém, fizemos o trecho da cidade de Terra Santa até Faro, para onde nos deslocamos em transporte terrestre, providenciado pelo Prefeito e o Secretário de Educação de Faro. A equipe foi bem recebidos pelos adiministradores locais e também pelos gestores e professores.

De volta mais 2 dias em Santarém dando continuidade a formação presencial do curso de 40 horas que o NTE Santarém já tinha iniciado em outro momento. A realidade de Santarém é bem melhor do que a de Faro mas, também apresenta problemas com a rede elétrica. Inclusive a formação presencial foi realizada no NTE de Santarém, exigindo dos professores um esforço a mais.

As despesas foram subsidiadas pela UFPA exceto, o técnico René que teve suas despesas pagas pela SEDUC.

Sugere-se que nas próximas formações presenciais de apropriação tecnológica seja repensado um período de maior duração, porque nas formações de 40 horas o público alvo, está tendo os primeiros contatos com esse tipo de tecnologia, e o desconhecimento do manuseio de software e tecnologias educacionais restringem a aprendizagem, sendo necessário um tempo maior para que o público domine esse conhecimento. Vale ressaltar que todas as escolas apresentam sérios problemas técnicos com relação as instalações elétricas e internet e que as escolas não foram estruturadas para essa realidade. Propõe-se também que as formações sejam elaboradas em conjunto com as equipes da UFPA, SEDUC e NTE para minimizar erros nas ações do grupo e manter as caracteristicas de um Projeto Piloto.